quarta-feira, 16 de julho de 2014

Uma interessante explanação dentro da doutrina espírita por Juan Marcello sobre os sonhos. Em breve trarei outros temas para estudo.



sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Analfabetismo Doutrinário 


Escrito por Marco Milani 
Na obra O evangelho segundo o espiritismo, capítulo 17, item 4, Allan Kardec afirma que o verdadeiro espírita pode ser reconhecido por sua transformação moral e pelo esforço que faz em domar suas más tendências. Nessa passagem, o codificador sinaliza a aplicação prática dos aspectos comportamentais esperados do espírita, para o qual os princípios doutrinários lhe fazem "vibrar as fibras que nos outros permanecem mudas; em uma palavra: foi tocado no coração, e por isso a sua fé é inabalável".

Assim, o verdadeiro espírita busca se transformar porque conhece a sua realidade espiritual e consegue compreender as consequências de seus atos diante de um contexto natural regulado pelas leis divinas.
Nesse sentido, a motivação para o autoaprimoramento é o conhecimento de si mesmo e das relações naturais presentes no processo evolutivo do ser, conforme apresentados no corpo teórico espírita. Logo, o verdadeiro espírita conhece os princípios doutrinários e age coerentemente com a cosmovisão espírita.
Kardec ainda sinaliza diferentes graus de compreensão e aplicação dos conceitos espíritas ao se referir àqueles que apenas creem nas manifestações dos desencarnados e àqueles que, além de crer, vislumbram e compreendem as consequências diretas e indiretas dessas relações entre os mundos visível e invisível.
 

E como se poderia designar os adeptos que se declaram espíritas, mas demonstram ignorar os princípios e valores doutrinários? Bastaria se declarar espírita para assim ser reconhecido pelos demais participantes desse grupo? É uma questão interessante e que envolve muito cuidado para não ferir suscetibilidades.
Modernamente, existe um conceito utilizado na área educacional para designar a situação na qual uma pessoa, mesmo possuindo os elementos que a capacitam a ler e escrever, não consegue interpretar e realizar associações de ideias expressas em um texto. Tal situação é denominada de analfabetismo funcional e não está restrita às pessoas com poucos anos formais de estudo. Há quatro níveis de alfabetismo, desde o nulo (analfabeto) até o grau pleno (alfabetizado sem restrições).
 

Conforme o Instituto Paulo Montenegro – IPM, vem aumentando a quantidade de brasileiros que não sabem ler e escrever plenamente. Em 2012, cerca de 65% das pessoas que completaram o ensino médio e 38% dos universitários eram alfabetizadas com restrições, ou seja, apresentavam dificuldades na plena interpretação escrita e associações de ideias e conceitos. Em 2002, esses dados eram de 51% e 24%, respectivamente. Ora, se essa é uma situação gravíssima detectada na sociedade brasileira, inclusive em cursos superiores, por que ela também não poderia se reproduzir no movimento espírita?
Analogamente a uma pessoa supostamente alfabetizada que não consegue compreender adequadamente um texto, pode-se aplicar esse mesmo conceito a um adepto do espiritismo que não consegue compreender plenamente os princípios e valores doutrinários. É possível conceber, portanto, uma situação de analfabetismo funcional doutrinário em diferentes graus.
 

Não se pode esconder ou fingir que esse contexto não existe, sob o falso discurso da caridade, pois que esta não é caracterizada pela omissão, mas pela ação construtiva. É a identificação dos pontos frágeis a serem melhorados e a discussão séria voltada ao fortalecimento da compreensão doutrinária que favorecerão a formulação de propostas educacionais eficazes para as casas espíritas.
Será que, com um índice de analfabetismo funcional tão expressivo, a simples disseminação de programas padronizados de ensino doutrinário voltados para um público plenamente alfabetizado e para todas as regiões do país é pertinente? Como identificar e ajudar o analfabeto funcional a compreender os fundamentos do espiritismo? Será que muitos analfabetos doutrinários estão assumindo a tribuna para divulgar o espiritismo? São questões a serem respondidas com ponderação.
 

O Ministério da Educação do Brasil e muitas instituições de ensino possuem profissionais debruçados sobre o problema do analfabetismo funcional e existem algumas propostas para a respectiva solução, mas todas elas passam pela melhoria do ensino de base, ou seja, foca-se nas novas gerações e não na atual. Fica a sugestão para todos os dirigentes das casas espíritas e das entidades federativas para refletirem sobre como essa questão influencia a divulgação e a compreensão dos princípios doutrinários ao público adulto. Incentivemos o desenvolvimento de verdadeiros espíritas e não de aparentes adeptos.

* Economista e professor universitário. Diretor do Departamento do Livro da USE Regional SP.

Equívocos que atrapalham a interpretação de textos espíritas  


• Confundir Jesus como Deus

• Entender de maneira dogmática 'a vontade Deus' nas mínimas coisas

• Aceitar a obsessão como processo aleatório e isento de responsabilidade

• Conceituar 'ação e reação' semelhante à lei de Talião

• Achar que Deus castiga ou premia quem quer que seja

• Entender que ser espírita é ser perfeito

• Aliar o espiritismo a ideias salvacionistas

• Incorporar o negativismo como norma (a felicidade não é deste mundo)

• Isentar-se de responsabilidade no presente por achar que aqui se está apenas de passagem

• Aceitar como correto o conceito de alma gêmea

• Generalizar situações particulares, não respeitando a universalidade dos ensinos dos espíritos (Redação)

Fonte: Correio Fraterno....

http://www.correiofraterno.com.br/home

sexta-feira, 26 de julho de 2013

 Fotos da festa junina realizada dia 13 - 07 - 2013

Veja mais fotos na aba "Eventos" no lado esquerdo ao alto da página.






segunda-feira, 20 de maio de 2013

São Paulo se mobiliza a favor dos bons livros espíritas

marco-milani-livro-cortadaReunindo 30 dirigentes de casas espíritas de São Paulo, a USE - União das Sociedades Espíritas realizou em sua sede no último domingo, 19 de maio, um encontro coordenado por Marco Milani, diretor do Departamento do Livro, que contou com interessante palestra e painel de discussão sobre um assunto instigante que tem sido motivo de muitas opiniões isoladas - O livro espírita e pseudoespírita. A ideia, segundo Marco Milani, complementa um dos pontos que têm sido enfoque em suas palestras e seminários, que enaltece o método científico utilizado por Allan Kardec, universal e não simples opinião, para desenvolver a doutrina espírita, cujos princípios estão sequencialmente encadeados nas cinco obras básicas do espiritismo – O livro dos espíritos (1857), O livro dos médiuns (1861), O evangelho segundo o espiritismo (1864), O céu e o inferno (1865) e A gênese (1868) – trajetória que pode ser acompanhada em ordem cronológica nos 11 ricos volumes da Revista Espírita, o grande laboratório de Kardec para a constituição do espiritismo, com artigos e observações de 1858 a 1869.


"Ainda há muito que se ler sobre Kardec e o espiritismo", avisou Milani, convidando a todos ao compromisso de divulgar as ideias coerentes com os princípios espíritas porque a responsabilidade dos divulgadores e dos dirigentes de centros espíritas é grande. "Há diversas oportunidades para se conhecer o espiritismo e o livro é uma delas e somos nós que vamos oferecer o alimento bom ou contaminado aos frequentadores da casa espírita", afirmou, destacando o risco de ficarmos afastados da base kardeciana, ao sermos "bombardeados" com tantas informações rotuladas muitas vezes de "espiritismo", com ideias "supostamente espíritas", que, na falta de uma educação doutrinária mais consistente que permita conhecer e separar o joio do trigo, são aceitas como válidas.
Milani defendeu a ideia de se divulgar o que é bom. "Cada um deve ler o que quiser e não seremos nós que iremos impedir; mas uma coisa é a pessoa ser livre para ler o que lhe interesse, outra é comprar no centro espírita uma obra pseudoespírita, rotulada como espírita". Lembrou que Kardec recomendou a lógica para análise dos fatos e que qualquer afirmação deve ser fundamentada em evidência. "Se for suposição, opinião, sem a devida fundamentação teórica, a informação não deve ser igorada, porém não deve ser aceita como válida", destacou. "Assim estaremos usando o método racional de Kardec. É preciso amar, mas somente a vontade não basta, necessitamos aprender como amar. Se o "como" amar está relacionado ao conhecimento, quanto mais eu me instruir, mais saberei como fazê-lo", explicou.
Em sua palestra, Milani esquematizou o que são, afinal, um livro espírita e um livro pseudoespírita, lembrando inicialmente a necessidade de se esclarecer que nem todo livro espiritualista é espírita, pois ainda que tenha alguns pontos de contato com o espiritismo, pode trazer divergências específicas, não havendo coerência doutrinária.



Perguntado sobre os romances, assunto que inclusive será destaque na próxima edição do jornal Correio Fraterno, defendeu que o romance tem sua importância, como gênero literário e como uma das formas também de se divulgar os conceitos espíritas. "Desde que não faça confusão conceitual e seja coerente com os princípios doutrinários, o romance é válido como forma de divulgação espírita. O problema também ocorre quando se usa a subjetividade, por meio da forma poética, para se conceituar distorcidamente as ideias apresentadas". Deu como exemplo, o caso da alma gêmea a que Públio Lentulus se refere em Há dois mil anos para declarar seu amor por Lívia. "Pura linguagem poética", afirmou.

Milani ainda abordou que o próprio Kardec elaborou o Catálogo Racional, contendo as obras para se formar uma biblioteca espírita. "Não uma livraria", observou. No referido catálogo, Kardec apresenta cerca de 200 obras, divididas em três grupos: obras fundamentais, obras afins (com a temática espírita, sinalizando que a sociedade está produzindo conteúdo relacionado ao "assunto espiritismo") e as obras gerais e de contraditores.
"Esse ambiente de discussão deve permear a biblioteca do centro espírita e não a livraria. Afinal, a falta de transparência e reflexão sobre assuntos diversos é que geram polêmica", alertou, citando a necessidade da discussão com o público interno dos centros e do cuidado com as indicações para o público externo.
Milani lembrou Kardec, na Revista Espírita (junho/1865), que afirmou: " É dever de todos os espíritas sinceros e devotados repudiar e desautorizar abertamente, em seu nome, os abusos de todo gênero que pudessem comprometer a doutrina espírita, a fim de não lhes assumir a responsabilidade; pactuar com os abusos seria tornar-se cúmplice e fornecer armas aos nossos adversários".
Após a palestra, no painel de discussão sobre o tema, vários dirigentes de casas espíritas se manifestaram sobre a dificuldade de se manter financeiramente as instituições, muitas delas sustentadas pela receita das livrarias, chegando-se à conclusão entretanto de que é melhor enfrentar o desafio de menos vendas do que a oferta de alimento contaminado, no caso as obras pseudoespíritas, para quem tem fome.

coerencia-doutrinariaMarco Milani concluiu com satisfação o evento. Afinal a proposta da USE estava se concretizando: trazer esse debate para levar os pontos abordados ao Conselho Regional da entidade, visando a um posicionamento com relação as obras que circulam no movimento espírita. Ele lembrou que no ano passado uma comissão doutrinária da USE elaborou uma lista com a indicação de 40 livros para a leitura espírita e esse trabalho continuará, sempre trazendo sugestões de boas obras ao movimento espírita. [Da Editora Correio Fraterno foram indicados O sono dos  hibiscos, de Lygia Barbiére Amral; e Tem espíritos no banheiro?, de Tatiana Benites]
Entre os dirigentes presentes que fizeram seus comentários, Carlos Sidney da Silva, do Centro Espírita A Caminho da Luz, em São Paulo, fez um depoimento bastante realista:
- Quando se quer recursos, acaba-se muitas vezes abrindo-se mão da pureza doutrinária. É claro que alguns nomes vendem e geram recursos para as casas, que tanto necessitam, mas nesse ponto começa a haver uma distorção dos objetivos. A verdade é que as pessoas querem chegar no centro, tomar um passe, ler um lindo romance e ser feliz. Mas o objetivo principal das casas espíritas não é esse: é a educação para minimizar os conflitos. É com isso que devemos nos preocupar. A responsabilidade é grande.O trabalho é educacional, não há milagres.


(Por Eliana Haddad)



Fonte:"Correio Fraterno"  http://www.correiofraterno.com.br/nossas-secoes/71-acontece/1212-sao-paulo-se-mobiliza-a-favor-dos-bons-livros-espiritas





domingo, 19 de maio de 2013

Descobrindo a simplicidade





Aos dez anos, aquele garoto viajou ao interior do país na companhia da família de um amigo.

Nascido e criado em uma grande metrópole, já havia estado em outras pequenas cidades durante viagens com sua família, mas sempre em breves passagens.

Dessa vez foi diferente.

O convite era para que ele passasse uns dias na casa da avó do amigo, em uma cidadezinha sem grandes atrativos turísticos.

Pela primeira vez teve a oportunidade de vivenciar a rotina de uma vida no interior.
No retorno, a alegria estava estampada nos seus olhos. O sorriso era largo, espontâneo, parecia que tinha a alma leve.

Obviamente que o passeio lhe fizera muito bem. Contou à família alguns episódios divertidos que vivenciara, sempre enfatizando que havia gostado muito da viagem.

Nos dias seguintes ao seu regresso, todas as vezes que surgia uma oportunidade, o garoto comentava sobre a alegria de ter passado alguns dias naquele lugar e que se pudesse, voltaria quantas vezes fosse convidado.

Mas ele mesmo não sabia explicar os motivos para tanto entusiasmo.

Lembrava de outras viagens maravilhosas que havia feito e das quais tinha ótimas recordações, mas nenhuma delas remetia a esse sentimento que agora experimentava.

Passados mais alguns dias, o menino abordou a mãe com certa aflição, pois havia encontrado os motivos de estar encantado com a viagem que fizera e queria dividir com ela a sua descoberta.

Quase que num desabafo infantil, ele disse que havia gostado tanto do lugar que conhecera porque lá era tudo muito simples.

Segundo ele, as pessoas não corriam para todos os lados o dia inteiro. Elas paravam para conversar quando encontravam algum conhecido e ficavam olhando nos olhos umas das outras, com atenção.

Andavam a pé pelas ruas. As famílias almoçavam e jantavam reunidas. E as casas estavam sempre cheias de visitas de parentes e amigos.

A impressão que ficou gravada foi a de que as pessoas não estavam perdendo tempo ao fazer tudo aquilo e sim, aproveitando a vida.

Essa observação, vinda de um olhar infantil, nos leva a uma profunda reflexão sobre a forma como estamos vivendo nas grandes cidades e sobre os valores que estamos passando para nossos filhos.

Sob essa ótica, ele observou o quanto faz bem ao coração uma vida calma, onde há tempo para as coisas mais simples. Vida na qual existem momentos para construir e consolidar os relacionamentos.

É comum vivermos presos aos ponteiros do relógio, não nos permitindo cultivar as coisas simples e importantes.

Por mais que estejamos atarefados e envolvidos com os compromissos assumidos, é indispensável fazermos uma revisão de nossas ações.

Procuremos conduzir as horas com tranquilidade.

Façamos com que nossos dias sejam luminosos, aproveitando-os com sabedoria e transformemos nossas horas em um rosário de bênçãos.


 
Fonte:
Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/index.php 

sábado, 30 de março de 2013

DIA DO ESPÍRITA

Amigos Espíritas de Praia Grande

Nossa cidade conta, em seu calendário, com um dia em homenagem ao espírita.
Há anos, foi apresentado o pedido na Câmara dos Vereadores e aprovado, oficialmente o dia 18 de abril é o Dia do Espírita em Praia Grande.
Este fato nos facilitou a liberação da Câmara dos Vereadores para uma palestra especial que ocorrerá no dia 19/04.


DIA DO ESPÍRITA
Venha comemorar conosco!
Palestra com Liszt Rangel





Liszt Rangel de Miranda Coelho, jornalista e estudante de Psicologia, nasceu e reside em Recife-PE, e vem se especializando na pesquisa de civilizações antigas. Palestrante espírita há 18 anos, 7 livros publicados (dois deles mediúnicos e esgotados), colaborou ativamente na fundação e manutenção de alguns centros espíritas de Olinda e Recife, entre eles o Grupo Espírita Júlio César e a Liga Espírita de Pernambuco. É atual dirigente da nascente Sociedade de Estudos Espíritas do Recife.
Livros publicados:

POR QUE JESUS? - Para Compreender a História de um Homem e seu Povo

ARQUEOLOGIA DOS EVANGELHOS - Uma Releitura Histórica do Pensamento de Jesus

O CRISTIANISMO DE YEHOSHÚ’A - A Busca Pelo Evangelho Perdido

EU SOU YEHOSHÚ’A

UM MESTRE EM MINHA VIDA – Uma lição de amor e amizade para toda a família

ENTRE O CIÚME E O AMOR


PENSANDO COM O CORAÇÃO - A Influência das Emoções em sua Saúde


TEMA: AUTO-CONHECIMENTO E PAZ ÍNTIMA
DIA 19/04/2013 às 19:30 horas

Local: Câmara Municipal de Praia Grande
Praça Vereador Vital Muniz, 01, Boqueirão

USE PRAIA GRANDE


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Festa de encerramento 2012

Finalmente as fotos da festa de encerramento do ano de 2012.
Além do tradicional almoço, neste ano tivemos na mesma data a festa das crianças com a visita de "Papai Noel" trazendo as sacolinhas com os presentes dos padrinhos.  Distribuimos também as cestas básicas, panetones, frangos, leite e mochilas escolares.
 A
confraternização dos trabalhadores foi emocionante com a prece de agradecimento a Deus por mais um ano de trabalho junto ao plano espiritual na divulgação do evangelho de mestre Jesus e na busca de atender fraternalmente a todos nossos irmãos que nos procuraram.

Vejam mais fotos na coluna "Eventos" na parte esquerda superior da página.